Imagem: Reprodução/Andes-SN
Greve dos professores das universidades federais chega ao fim
Após quase dois meses de paralisação, os professores das universidades federais, os técnicos-administrativos dos institutos federais e outras unidades de ensino básico, técnico e tecnológico decidiram encerrar a greve no último domingo (23), aceitando as propostas do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos. A decisão foi tomada após a conclusão das assembleias estaduais, que resultaram em maioria de votos favoráveis à proposta de reajuste enviada pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no início deste mês. Entre os pontos da proposta acatada pelos professores das federais estão os reajustes em 2025 e 2026, com percentuais diferentes para cada classe profissional. Para os técnicos-administrativos, o reajuste salarial também ocorrerá em duas etapas. Sendo 9% em janeiro de 2025 e 5% em abril do ano seguinte. As paralisações deverão ser completamente finalizadas até o próximo dia 3 de julho, conforme informado pela entidade Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) após a assinatura do acordo que acontecerá na próxima quarta-feira (26). O retorno às aulas dependerá, no entanto, da decisão interna de cada instituição federal de ensino, cabendo às universidades definir seus próprios calendários acadêmicos. Os técnicos-administrativos vinculados às universidades federais também entraram em greve no início de abril. No entanto, essa classe foi a única a rejeitar a proposta de reajuste encaminhada pelo governo, em votação realizada no último dia 21. A Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra) fará uma reunião nesta segunda-feira (24) para reavaliar as estratégias em relação à categoria. Repórter: Michelle Schiavoni