Operação policial em Itabirito resulta na prisão de quatro suspeitos de tráfico de drogas
Na tarde de segunda-feira, 30 de setembro, a Polícia Militar prendeu quatro indivíduos durante uma operação no bairro...
Reunião Regional do Alto Paraopeba e Inconfidentes/ Zona da Mata
Deputado Leleco Pimentel critica a privatização da BR-356
No último sábado aconteceu a Reunião Regional do Alto Paraopeba e Inconfidentes, em Ouro Preto. Entre diversos assuntos discutidos, a questão da privatização da BR-356 foi o mais criticado pelo deputado estadual Leleco Pimentel (PT). O principal ponto criticado pelo parlamentar foi a falta de transparência do Governo com as propostas apresentadas para o acordo de concessão, deixando a população sem o conhecimento das mudanças que as obras causarão em suas vidas. Além disso, ele contesta o alto preço das tarifas de pedágio, o que trará mais carga tributária para os condutores que usufruem frequentemente o trajeto. Vale ressaltar, que a previsão para o início das cobranças é a partir do terceiro mês das atividades, prazo que não caberia a concretização das obras. Em outras palavras, um pagamento antecipado para usufruir depois. Em entrevista concedida ao repórter Luiz Gonzaga, Leleco Pimentel fala em tom de denúncia sobre a privatização. “Venho trazendo um alerta grave, uma denúncia, dessa concessão cruel que é uma privatização por 30 anos das nossas rodovias, incluindo a saída para a nossa região, desde o trevo do Alphaville, próximo ao município de Nova Lima, até o entroncamento com a BR M262 em Rio Casca, devemos lembrar que são três trechos. O primeiro deles é a 356, que é uma BR, que pertence ao governo federal e que não tem hoje um traçado adequado para a vida e mobilidade da nossa região, a considerar ainda a utilização indevida das mineradoras que, sem nenhum cuidado, “arrebentam” com as nossas rodovias e nos colocam ao risco de acidentes de morte. Além disso, nós temos outros dois trechos, que vão a partir de Mariana até Ponte Nova, e o outro trecho de Ponte Nova até o trevo de Rio Casca. No nosso trecho, mais tido como próximo da capital, concessão está prevendo dois pedágios, um de R$ 14 e outro de R$ 11,50, que vão com certeza trazer uma grande carga de imposto para aqueles que precisam deles para o trabalho, saúde, educação e tudo o que é necessário na capital”. O deputado que obteve grande número de votos em Ouro Preto, exige tarifas justas, reativação da linha férrea para a escoação das mineradoras e que as obras como passarela de pedestres e pistas para redução de velocidade sejam construídas. Leleco terminou sua fala chamando a população para pressionar o governo diante do projeto de concessão. “Portanto, essa nossa participação aqui na Assembleia é para cobrar transparência do governo, tanto nos projetos quanto nos valores, e, acima de tudo, para garantir a participação popular. Esperamos que todos se mobilizem a partir das câmaras, prefeituras e associações de moradores, porque ou nós participamos ou eles nos impõem à forca” Por: Lênio Monsores
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